As Boas Festas do Prof. Goulão!

dezembro 19, 2009


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' Prémio Direitos Humanos 2009 atribuído à Associação Portuguesa de Deficientes'

dezembro 11, 2009

Lisboa, 09 Dez (Lusa) - O Prémio Direitos Humanos 2009, instituído pela Assembleia da República, foi atribuído à Associação Portuguesa de Deficientes, "em virtude do trabalho desenvolvido em prol da integração das pessoas com deficiência", anunciou hoje o Parlamento.

"O júri do Prémio Direitos Humanos - constituído no âmbito da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e composto pelos deputados Osvaldo de Castro (presidente), Ricardo Rodrigues (PS), Guilherme Silva (PSD), António Filipe (PCP), Telmo Correia (CDS-PP), Helena Pinto (BE) e José Luís Ferreira (PEV) - comunica que, por decisão do presidente da Assembleia da República sob proposta deste júri, foi atribuído o Prémio Direitos Humanos 2009 à Associação Portuguesa de Deficientes, em virtude do trabalho desenvolvido em prol da integração das pessoas com deficiência", refere um comunicado do Parlamento.

O júri deliberou ainda propor a atribuição da medalha de ouro comemorativa do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem conjuntamente à operação "Nariz Vermelho", pela "obra levada a cabo no sentido de tornar mais terna e feliz a experiência das crianças internadas em instituição hospitalar", e a Catarina de Albuquerque, pelo "extenso trabalho desenvolvido na defesa dos Direitos Humanos no plano nacional e internacional".
Fonte: RTP online

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Conclusões do 1º Congresso Internacional "Ser Professor de Educação Especial"

Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial

1º Congresso Internacional“Ser Professor de Educação Especial”
27, 28 e 29 Novembro, 2009
A Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, realizou de 27 a 29 de Novembro o Primeiro Congresso Internacional subordinado ao tema“Ser Professor de Educação Especial”, com a presença de alguns dos mais proeminentes académicos e investigadores nacionais e internacionais. Os cerca de500 participantes, na sua maioria professores desta área, debateram, ao longo das mais de 70 conferências e comunicações, temas actuais relacionados com a Educação Inclusiva, Sistemas Educativos, Avaliação e Intervenção Educacional, Profissionalidade, Avaliação e Formação Docente, entre outros.
Da riqueza dos debates e das comunicações apresentadas, concluiu-se o seguinte:

CONCLUSÕES

1-EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

É necessário de continuar a reforçar o desenvolvimento de um modelo de Educação Inclusiva como caminho inovador, necessário e positivo para a melhoria da Educação para todos os alunos. A Educação Inclusiva (EI) é uma reforma educacional que tem por objectivo a melhoria e promoção do acesso e a eliminação da exclusão. Esta reforma é vista actualmente no âmbito dos direitos educativos dos alunos e deve portanto ser assumida no âmbito das políticas educativas globais e não apenas por um sector ou um grupo.

2-PRÁTICAS:

A construção da EI implica transformações em todo o sistema educativo e nas escolas em particular: num ensino focado na aprendizagem, no currículo comum, nas interacções de grupo, no desenvolvimento de métodos activos e com recurso às TIC e na implementação de modelos de diferenciação pedagógica para todos os alunos. Devem assim, ser abandonadas as abordagens centradas nas incapacidades que se podem atribuir a alguns alunos. A escola regular pública é o local onde se constrói a Educação Inclusiva e a classes regulares são os contextos preferenciais de aprendizagem onde floresce a Inclusão. Desta forma, a escola deve-se implicar em processos de transformação e diferenciação e dispor de recursos humanos e materiais para responder aos desafios que se lhe colocam. Foi realçado que uma política de EI beneficia todos os alunos quer nas suas aprendizagens quer nas suas atitudes.

3-CENTROS DE RECURSOS:

Nesta linha, foram analisados de forma crítica, a criação dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI).Recomenda-se que estes não surjam de forma desarticulada das escolas e que não vinculem formas mais conservadoras de intervenção na Educação Especial. Deverão responder às necessidades das escolas em termos de cooperação e capacitação, numa lógica de parceria e de diálogo. Estas estruturas deverão ser pólos dinamizadores de colaboração com as escolas, ao nível do apoio, acompanhamento e avaliação, para as fortalecer na tarefa de desenvolver práticas inclusivas. Foi realçado que as parcerias entre as escolas regulares e os CRI são essenciais como aprendizagem mútua de toda a complexidade do processo educativo inclusivo.

4-FINANCIAMENTO:

Propõe-se a melhoria do processo de afectação de recursos técnicos e financeiros, dirigida directamente aos Agrupamentos de Escolas (onde os alunos realmente se encontram), criando uma política inclusiva também ao nível do financiamento. Foi repetidamente evocada a necessidade de fortalecer a escola com mais recursos para poder atender a diversidade.

5-COOPERAÇÃO:

Um dos termos mais usados foi o da” cooperação”entre alunos, entre professores, entre escolas e entre comunidades. Foi apresentada como um dos pilares da Inclusão, a necessidade de todos os intervenientes trabalharem em conjunto/ cooperação/ parceria. O trabalho em equipa é fundamental para apoiar todos os alunos, devendo ser criados mecanismos que permitam desenvolver estes processos nas escolas e dentro do horário dos docentes como prática corrente e sistemática.

6-AVALIAÇÃO DOS ALUNOS:

É igualmente consensual que a avaliação dos alunos se deve centrar na recolha de informação sobre as capacidades, necessidades e aprendizagens, possibilitando ao professor dispor de informação para melhorar o ensino, em vez de se centrar na classificação das incapacidades. É fundamental promover a avaliação formativa e a criação de equipas multidisciplinares centradas nas escolasou agrupamentos, para avaliar e acompanhar os alunos.

7-EDUCAÇÃO ESPECIAL:

A Educação Especial só se torna realmente eficaz quando se desenvolve num contexto de Educação Inclusiva. Olhando a escola como uma comunidade de aprendizagem verifica-se que a Educação Especial não deve ser um trabalho paralelo, mas sim complementar, integrado no processo regular de ensino-aprendizagem. A Educação Especial não é inclusiva só por si, tem de haver uma intencionalidade que a faça contribuir realmente para a Inclusão.

8-DOCENTE DE EE:

É também consensual a necessidade de clarificar a especificidade da profissão de docente de Educação Especial (EE), através da valorização da sua identidade profissional no âmbito de uma acção transversal e de apoio global a toda a escola, bem como na promoção de práticas diferenciadas, nas parcerias em contexto, na cooperação, nos processos de avaliação, planificação e intervenção. Apesar das competências específicas que lhe são atribuídas, a actividade destes docentes, não se pode reduzir a numa intervenção meramente técnica e isolada. O professor de EE deve constituir-se como um recurso de apoio e coordenação dos esforços da escola na resposta à diversidade. Desta forma, devem ser também repensados os rácios presentes de colocação, a divisão do grupo disciplinar e a distribuição da carga horária.

9-MODELO DE FORMAÇÃO DOCENTE:

Debatendo e comparando as realidades profissionais de diversos países, foi considerado de extrema importância repensar a formação dos docentes de Educação Especial no âmbito da complexidade dos desafios que se colocam na construção de uma Educação Inclusiva, no âmbito da parceria, da cooperação e das transformações no ensino e na escola. A formação deve decorrer de acordo com os modelos pedagógicos semelhantes aos que lhe serão exigidos implementar enquanto profissional. A presença de alunos com dificuldades na sala de aula é vista como uma forte motivação para a formação em serviço dos professores.

10-DIÁLOGO INSTITUCIONAL:

As questões levantadas ao longo do debate e a análise das práticas de outros países, deixaram clara a necessidade de um maior diálogo institucional em Portugal e de uma real audição dos diversos intervenientes, nomeadamente associações docentes, como parceiros privilegiados na avaliação, na formação e na planificação das medidas legislativas e políticas. Ficou claro que a EE actual necessita de uma discussão alargada em relação às linhas e modelos a seguir, bem como uma avaliação das medidas implementadas.Não deve haver uma política casuística. A investigação e os saberes devem concorrer para a construção de uma política sólida.

11-LEI PORTUGUESA:

Nesta lógica, a lei em vigor (3/2008) deve ser alvo de um acompanhamento específico, de uma avaliação participada e da introdução de melhorias, de forma a adequar as medidas implementadas aos princípios que defende. Foram elencadas discrepâncias entre os princípios do seu preâmbulo e algumas medidas práticas apresentadas no articulado.

12-CONCEITOS:

Ao contrário do que acontece noutros países, em Portugal não estão claramente definidos os conceitos básicos nesta área,nomeadamente Inclusão, Educação Especial, Necessidades Educativas Especiais, o que leva a diferentes interpretações em diferentes contextos,nomeadamente o conceito de Necessidades de Carácter Permanente, quec arece de clarificação. Torna-se necessária e elaboração de um código de ética, clarificador e regulador dos valores e das práticas profissionais.

13-INTERVENÇÃO PRECOCE:

A investigação internacional comprova os efeitos positivos da intervenção precoce no desenvolvimento das crianças. É fundamental a implementação de uma Intervenção Precoce moderna, generalizada e articulada, bem como o desenvolvimento de formação nesta área no âmbito da Educação Especial.

14-ENSINO SUPERIOR:

As estruturas do ensino superior estão ainda fora da malha legal da Educação Especial. Não existe uma política de inclusão por parte do Estado no Ensino Superior, nem regulamentação específica, deixando a cada instituição a forma de acolher e apoiar os alunos com NEE. Esta situação é tanto mais grave quanto se verifica um crescente papel do Ensino Superior na formação profissional. Propõe-se, assim, o alargamento das medidas legislativas e dos recursos especializados a todos os níveis de ensino.

15-FAMÍLIAS e COMUNIDADE:

Sendo a Educação Inclusiva a plataforma de construção da Inclusão Social, é igualmente necessária a generalização de políticas de promoção da Inclusão nos diversos sectores da sociedade, como no apoio às famílias, na formação profissional, no emprego, no acesso aos serviços, nos tempos livres, ma participação social a todos os níveis e na promoção da qualidade de vida, em geral.

Almada, 29 de Novembro de 2009" (Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial)

Link: http://santos.jaml.googlepages.com/23879024-Conclusoes-I-Congresso-Ande.pdf

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Ratificação dos diplomas da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

novembro 25, 2009

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Celebração do XV Aniversário da Declaração de Salamanca (ai, Portugal ...)

novembro 05, 2009



La Conferencia estuvo organizada por Inclusion International, Inclusion Europe & INICO (Universidad de Salamanca) y tendrá lugar del 21 al 23 de octubre de 2009.
Patrocinada por: Fundación ONCE
El Ministro de Educación de España
La Confederación Española de Organizaciones a favor de las Personas con Discapacidades Intelectuales (FEAPS)

Unas 400 personas procedentes de 58 paises asistieron a la Conferenica Mundial sobre Educacion Inclusiva que se celebro en Salamanca, España del 21 al 23 de Octubre de 2009.

La conferencia sirvio para celebrar el aniversario de La Declaración de Salamanca adoptada hace 15 años durante la Conferncia Global en Educacion Especial organizada por la UNESCO (Salamanca, España, 10 Junio 1994).
Transcurridos 15 años y con la entrada en vigor de la Convención de las Nacions Unidas sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad, Inclusion Interantional y el INICO de la Universidad de Salamanca dieron la bienvenida a auto-gestores y sus familias, representantes de organizaciones para la discapacidad, profesores, investigadores, representantes de gobierno y expertos a Salamana para analizar el progreso realizado y establecer la agenda de acción  renovada a seguir en los próximos años.

Al finalizar la Conferencia se adopto la siguiente Resolución
Inclusion International ha desarrollado este Informe Global sobre la situación acutal de los niños con discapacidad en el sistema educativo. El informe fue presentado durante la Conferencis Global, Afrontando el Reto; Derechos, Retórica y Situación Actual; Regreso a Salamanca.
En és se identifican las fuentes de discriminación a las que se enfrentan los niños con discapacidad en el sistema educativo y propone recomendaciones para los gobiernos y políticos sobre como tratar este tema.  Al revisar tanto el compromiso internacional por la inclusion como la experiencia de las familias sobre lo que funciona y lo que no y porqué, esta iniciativa pretende unir las voces locales (y su sabiduría) a los procesos mundiales puestos en práctica para alcanzar la Inclusión para Todos.

Inclusion International, KD.2.03, University of East London, Docklands Campus, 4-6 University Way, London E16 2RD, United Kingdom
Tel: (+... Fax: (+ 44) 208 223 6081 Email: info@inclusion-international.org

Registered Office 52 The Limes Harston CB2 5QT UK.  A company limited by guarantee (No 5072000 - England). Registered Charity No 1106715

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De regresso a Salamanca :|


[Last updated Monday, October 26, 2009]
The report, Better Education for All: When We’re Included Too recounts the situation of our members around the world – how inclusion works, but how exclusion is the norm. It demonstrates how children and youth with disabilities are being left out of mainstream global processes to achieve Education for All (EFA) , and how inclusion can improve education systems and ensure that the goals of EFA are reached.
A huge network was involved in the research process.Several members used the process of gathering information as a way to mobilize around the issue of inclusive education, and as a way to gather information that they can use in
monitoring their government’s activities. In all, 75 countries participated in the research.
The report was launched in Salamanca at Global Conference on Inclusive Education. Return to Salamanca Confronting the Gap: Rhetoric, Rights and Reality. 21-23 October, 2009.
 DOWNLOAD THE REPORT(PDF)  

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Portugal: a desigualdade entre género aumenta em 2009

outubro 27, 2009


"Pode não ter sido uma consequência directa, mas num ano marcado pela crise financeira, a desigualdade entre homens e mulheres ficou mais vincada. NoGlobal Gender Gap Index2009, que o Fórum Económico Mundial apresenta hoje em Nova Iorque, Portugal caiu cinco posições face a 2008 (tendo em conta o mesmo número de países analisados) e ocupa, agora, o 46.º lugar, numa tabela de 134 países dominada pela Islândia, Finlândia e Noruega. (...)" (Notícia completa no Público online )

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Multideficiência: Que desafios? Educar, Reabilitar para Integrar - Seminário 20 e 21/11 em Viseu

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Belas imagens :)

"Music therapy … Strathewen Primary School students play along with Don Spencer and Wilbur Wilde. Cambridge Primary School students Lorisa Barraza and Kirby Spry are in the back row on the left."
Fonte: Soothing sounds by Michael Esposito | 27th October 2009 11:05:27 AM| Star News Group

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Portugal no seu melhor ...

outubro 22, 2009


Imagem DN
"Há colégios à beira da insolvência que são o único recurso para alunos com graves problemas, nomeadamente psiquiátricos, para os quais não há resposta no Estado. Instituições queixam-se dos cortes e atrasos nos apoios estatais. (...)" (DN)

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Crianças com paralisia cerebral tratadas com sangue do cordão umbilical

Células estaminais usadas para tratar paralisia cerebral

Estudo pioneiro na Duke University
2009-10-20


Imagem: Ciência Hoje | Crianças recebem transfusões do seu próprio sangue
"O sangue do cordão umbilical poderá vir a ser usado no tratamento da paralisia cerebral, depois de provas dadas no tratamento de doenças do foro hemato-oncológico e de outras doenças do sistema sanguíneo e imunitário. Para testar a aplicabilidade das células estaminais naquela patologia, está a ser realizado um estudo pioneiro pela pediatra e investigadora norte-americana Joanne Kurtzberg. [...]" (ARTIGO COMPLETO AQUI]
Fonte: Ciência Hoje

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Blogosfera | Autismo Norte - blogue para os pais

outubro 20, 2009

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Quando as nossas escolas forem inclusivas teremos talentos!

outubro 16, 2009

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"Conselhos Europeus de Educação defendem a criação de sistemas de orientação nos percursos educativos ao longo da vida"

Fonte: Portal Universia S.A.

"A EUNEC, Rede Europeia de Conselhos da Educação, reuniu-se em Budapeste no início desta semana, entre 12 e 14 de Outubro, tendo defendido que a crise económica e o desemprego exigem que se criem sistemas de orientação nos percursos educativos ao longo da vida.

Neste encontro, participou uma delegação do Conselho Nacional de Educação português, chefiada pela Presidente do CNE, a Professora Ana Maria Bettencourt.

Na agenda esteve a questão da orientação educativa, entendida quer como o enquadramento dos alunos ao longo da escolaridade, de modo a evitar os abandonos precoces, quer como o acompanhamento nas transições para as formações profissionalizantes, quer ainda como o apoio aos adultos em processos de reconversão nas suas carreiras profissionais.

A EUNEC considerou a orientação como um instrumento decisivo para a coesão social tendo colocado ênfase na necessidade de apoio aos grupos vulneráveis, entre os quais os alunos com insucesso escolar, aqueles que abandonam a escola sem qualificações, os alunos com necessidades educativas especiais e os desempregados.

Os sistemas de orientação já existentes, ou em construção na maioria dos países da União Europeia, respondem, tanto a problemas do mercado de trabalho e da coesão social como a necessidades de desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos, considerando que a educação e a formação têm de ser organizadas de modo a reforçarem a auto-estima e a capacidade de cada pessoa ir construindo o seu percurso pessoal num universo em grande mutação.

A escola surge como a principal instituição nestes processos, mas a existência de redes de cooperação entre a escola e o mundo do trabalho é também decisiva. Sublinhou-se, ainda, a importância de uma abordagem inclusiva na escola, tal como da aprendizagem ao longo da vida.

Os Conselhos presentes decidiram prosseguir o trabalho de intercâmbio sobre a questão da orientação educativa.

Apesar das iniciativas em curso, a Educação em Portugal ainda apresenta um défice em matéria de estruturação de um sistema de orientação educativa.

Assim, o Conselho Nacional de Educação português prosseguirá uma reflexão, já iniciada, sobre esta matéria, bem como o acompanhamento de estratégias de prevenção do insucesso e dos abandonos escolares, da concretização da escolaridade de 12 anos e dos processos de reconhecimento e validação de competências dos adultos."

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Mais de 314 milhões de deficientes visuais em todo o mundo, 34 milhões de cegos

outubro 13, 2009

"Cidade da Praia, 04 Out (Lusa) -- Mais de 314 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de deficiências visuais, sendo 46 milhões delas cegas, com os países em vias desenvolvimento, sobretudo África, a "acolherem" 87 por cento de todos os casos.

Os dados, "muito preocupantes", foram avançados hoje à Agência Lusa pelo representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Cabo Verde, o malgaxe Andriamahefazafy Barrysson, à margem do 1º Encontro Luso-Africano de Oftalmologia, que decorre desde sábado na Cidade da Praia e que hoje termina.

Barrysson indicou que muitos dos problemas oftalmológicos poderão ser ultrapassados se houver políticas nacionais de apoio a esta especialidade médica, sobretudo na formação "intensa" de oftalmologistas." (Sapo/Lusa)

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Vídeo | Belíssimo e indescritível

outubro 10, 2009


LEGENDA" espetáculo solo de Edu.O "judite quer chorar mas não consegue" experimento 1 | 25 de outubro de 2006 - café da vinte - salvador, BA, Brasils" (arteist | )

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Estudo: "Crianças com Down vão bem em escolas regulares"

"O desenvolvimento escolar de crianças com síndrome de Down é muito semelhante ao das que não apresentam prejuízos cognitivo, sensorial ou motor. As conclusões de um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMRP-USP) reforçam a importância da inclusão social desses alunos e o acesso às escolas regulares.

Resultado da dissertação de mestrado da terapeuta ocupacional Patrícia Páfaro Gomes Anhão, a pesquisa comparou seis crianças, entre 3 e 6 anos, portadoras da síndrome, também conhecida como trissomia do cromossomo 21, com outras seis, da mesma faixa etária, sem nenhum distúrbio, por meio de filmagens em cinco escolas da rede municipal da cidade. Dois tipos de habilidades foram analisados: interpessoal e de autoexpressão. Na primeira, o foco foi a interação com outras crianças e adultos, disputa pela atenção da professora, estabelecimento de contato inicial, ocorrência de brigas e comportamentos de autodefesa.

Nas habilidades de autoexpressão foram incluídos o choro e o riso, como a criança agia ao ficar sozinha, o canto e a imitação dos colegas e da educadora. As filmagens revelaram que as crianças com Down só se diferenciaram das demais em dois dos 15 comportamentos analisados. Elas imitaram os coleguinhas com maior frequência e tiveram mais dificuldade para estabelecer contato no primeiro momento. Para a autora, que trabalha na área de estimulação precoce da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Ribeirão Preto, esses resultados devem ajudar os pais a entender que seus filhos precisam do ensino regular e não apenas do especial. A motivação da pesquisa, segundo ela, foi o Plano Social regulamentado pelo Governo Federal em 2007, que prevê a adaptação das escolas públicas com o objetivo de incluir pessoas com deficiência até 2010. Embora a garantia já faça parte da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), esse processo ainda causa medo e angústia nos pais, afirma a pesquisadora. “O estudo também vai contribuir para que surjam novas pesquisas sobre outros aspectos da relação dessas crianças com o meio, na chamada primeira infância, uma vez que a interação social é um dos principais aspectos de seu desenvolvimento”, declarou a autora." (UOL/Gazeta.web)

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"Os Benefícios Da Equoterapia Para Crianças Com Necessidades Educativas Especiais"


“A aprendizagem ocorre como um resultado da interação entre o aluno e seu ambiente. Sabe-se que a aprendizagem ocorreu quando se observa que há modificação no desempenho escolar.”
Robert Gagné
Imagem: Águeda Marques Mendes
Para que ocorra aprendizagem é necessário que haja interação entre o indivíduo e seu ambiente, sendo que a qualidade dessa interação vai afetar diretamente a qualidade da aprendizagem. Nesse processo, fatores como a capacidade de manter a atenção concentrada, a capacidade de estabelecer vínculos afetivos e a autoconfiança assumem um papel de relevada importância. Partindo dessa premissa, a Equoterapia se insere muito bem no contexto da aprendizagem, principalmente no que diz respeito às crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem nas áreas da leitura, escrita, matemática, psicomotricidade ou social. A terapêutica começa a acontecer no momento em que o aluno entra em contato com o animal. Inicialmente, o cavalo representa um problema novo com o qual o praticante terá que lidar, aprendendo a maneira correta de montar ou descobrindo meios para fazer com que o animal aceite seus comandos (como, por exemplo, levá-lo aos lugares em que deseja ir). Essa relação, por si só, já contribui para o desenvolvimento da sua autoconfiança e afetividade, além de trabalhar limites, uma vez que nessa interação existem regras que não poderão ser infringidas. Outro aspecto a ser destacado é o fato de que a Equoterapia requer do praticante a atenção concentrada durante os trinta minutos em que a sessão se desenvolve. Este é um fator bastante importante para o bom desempenho do aluno na escola, pois a atenção, segundo estudiosos como Vítor da Fonseca, é a base do aprendizado. Atenta, a pessoa seleciona o que quer aprender e guardar em sua memória para utilizar posteriormente. Além disso, essa terapia auxilia o praticante a se organizar em relação ao seu espaço (o seeting terapêutico ou picadeiro), a desenvolver a seqüencialidade de seus atos até montar e comandar o cavalo, a aprimorar percepções auditivas, visuais, táteis cinestésicas, proprioceptivas, a desenvolver o equilíbrio, a postura, a lateralidade, as motricidades ampla e fina, o esquema e conscientização corporal e contribui, inclusive, para o enriquecimento de seu vocabulário. Com todos esses fatores associados durante o trabalho desenvolvido na Equoterapia, o praticante é motivado e estimulado a adquirir novos conhecimentos e a manter todos os seus sentidos ativados, o que o prepara para um melhor aprendizado da leitura, escrita e matemática.
* Águeda Marques Mendes é Pedagoga, Pós-Graduanda em Psicopedagogia.
Coordenadora do Centro de Equoterapia Porto Alegre – CEPA

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Dia Mundia da Música | The Kaos Signing Choir

outubro 01, 2009

* para os mais desatentos, é um coro de crianças e adolescentes surdos :)


TheKaosSigningChoir |

Bad Day Blues performed by The Kaos Signing Choir from Songs Of Kaos (Vol. 1)
Words & Tune: The Kaos Organisation | Arr: Suzy Davies | copyright © The Kaos Organisation | 2007 |www.thekaos.org

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Em destaque, na blogosfera

setembro 25, 2009

Blogue de Eduardo Jorge Concavada, Abrantes, Portugal.
47 anos, tetraplégico.

Ver o seu perfil completo

TETRAPLÉGICOS


Imagem do próprio blogue

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"SURDOS desenham o DIA MUNDIAL DO SURDO"

setembro 19, 2009


Enviado pelo amigo e Professor Francisco Goulão


Nota:
"O Dia Mundial do Surdo é comemorado por membros da comunidade surda de todo o mundo (surdos e ouvintes) no último domingo do mês de Setembro de cada ano, com objectivo de relembrar as lutas da comunidade ao longo das eras, como por exemplo, a luta em prol do reconhecimento da língua gestual nos diversos países do globo.[1]" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_do_Surdo)

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O título deste post é simplesmente: As tretas do costume!

setembro 10, 2009

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Assunto
: Educação/Ensino Especial

Texto em análise: Ano Lectivo: Mais de 1,5 milhões de alunos começam hoje a regressar às aulas

"[...] Também pela primeira vez, os estabelecimentos classificados como Território Educativo de Intervenção Prioritária puderam contratar directamente os seus professores, esperando assim conseguir uma maior estabilidade do corpo docente e dos projectos educativos junto de crianças e jovens com necessidades específicas de acompanhamento.

Em 2009/2010 prossegue também a aplicação da reforma da educação especial, iniciada no ano lectivo anterior e que prevê que até 2013 todos os alunos com necessidades educativas especiais estejam integrados no sistema de ensino regular, ao mesmo tempo que as escolas de ensino especial são transformadas em centros de recursos humanos e materiais. Para o ano lectivo que hoje começa, o Governo anunciou mais mil lugares nas escolas para professores de Educação Especial.A este propósito, as associações de pais denunciaram que nem todos os professores tiveram formação necessária para saber classificar os alunos com necessidades especiais de acordo com os novos parâmetros em vigor desde o ano passado.

"Tentámos que esse esforço tivesse algum apoio de forma a conseguir que os recursos possam ser progressivamente reforçados e melhorados. Tivemos mais professores e mais técnicos, mas sabemos que ainda não estamos no ponto de podermos dar-nos por satisfeitos", afirmou por seu turno o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.A ministra da Educação já se manifestou convicta de que o novo ano escolar abrirá "com toda a normalidade".

Maria de Lurdes Rodrigues previu mesmo que o arranque do ano lectivo se faça "sem história", com tudo a decorrer "como é esperado", já que os professores "foram colocados a tempo e horas e as escolas têm todos os recursos de que necessitam".[...] (Lusa/Expresso]

  1. a contratação directa pelas escolas dos seus professores (Território Educativo de Intervenção Prioritária ) não garante nada pois ... quem me garante a mim que quem lá está a avaliar está preparado para o fazer de forma científica, pedagógica e idónea? Já vi muita coisa ao longo destes anos ...
  2. o objectivo não é a integração total de todos os alunos mas sim a inclusão. Sabemos que essa não é possível para todos logo, integrar alunos que não beneficiam em estar apenas de corpo presente numa escola não é bom para ninguém e muito menos para eles mas, os senhores lá de cima teimam neste propósito por desconhecimento elementar de direitos humanos e do cidadão com deficiência. Alguém que lhes explique, por favor!!!
  3. esses novos parâmetros, a tal CIF, é uma aberração e realmente, nem sequer é para ser aplicada por professores ... mas enfim .. se os próprios professores a têm aplicado caladinhos, é com eles ...
  4. Para a sinistra personagem, a normalidade é o que ela vê todos os dias. Tratem-na ...

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Está aberto o Concurso "Escola Alerta!" 2009/2010

agosto 13, 2009

Imagem: INR | "Escola Alerta!" 2009/2010 (7ª edição)
"Está aberto o Concurso "Escola Alerta!" 2009/2010, pelo que se convida desde já todas as escolas a contemplar nos seus planos anuais o tema "Acessibilidade a Todos" e a participar nesta 7.ª edição que terá lugar no próximo ano lectivo.".

Consulte o Regulamento e a respectiva Nota Explicativa para o Concurso "Escola Alerta!" 2009/2010.

Documentos disponíveis para descarregar:
Fonte: INR |

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Um vídeo :-)

agosto 11, 2009


Dulcemmlobo
"Vencer o medo é construir o novo, aceitando e vivendo pacificamente com as diferenças. (Dulce Lôbo) | Vídeo produzido como requisito de N2 5º Período - Letras/ Literatura, Ferlagos - Cabo Frio. | Edição: Anita Mello" (AQUI)
Nota: É VERÃO, este blogue está em andamento muito tranquilo! Boas férias para todos!!!

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USA | Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

julho 26, 2009

"Na presença da Secretária de Estado Hillary Clinton, e de lideranças americanas com deficiência, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem que o país vai assinar a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Obama qualificou a Convenção, o primeiro tratado internacional do século XXI, de um documento “extraordinário”.

Em seu discurso, o Presidente norte-americano disse que está orgulhoso do progresso feito no país, mas não vai ficar satisfeito até que todo americano com deficiência esteja estudando na escola mais perto de sua casa da maneira que for melhor para ele.

O Presidente disse que se lembra das pessoas com deficiência todos os dias, ao passar pela rampa construída para a cadeira de rodas do Presidente Franklin Roosevelt. Naquela época, disse ele, medo e preconceito com relação às pessoas com deficiência era a norma, mas a maioria dos americanos nem sabiam que o Presidente Roosevelt tinha uma deficiência. Isso quer dizer, completou, que a maioria dos americanos também não sabiam que a deficiência de Roosevelt não prejudicou sua habilidade de recuperar o país. Roosevelt governou os EUA, enfrentando os efeitos da grande recessão e a Segunda Guerra Mundial durante 4 mandatos. Faleceu no cargo no último deles.

Ele lembrou ainda de seu sogro, Fraser Robinson, já falecido, diagnosticado com esclerose múltipla na década de 1930. Segundo o Presidente, ele nunca reclamou, nunca buscou tratamento especial e nunca perdeu um dia de trabalho, embora precisasse usar duas bengalas para se locomover. Robinson, disse Obama, fez tudo isso e mais, antes da legislação americana, ADA (Americans with Disabilities Act) existir, um dos heróis silenciosos que mostram que pessoas com deficiência podem contribuir integralmente para sociedade, apesar da falta de reconhecimento dos outros.

O ato foi realizado no aniversário de 19 anos da ADA. O Presidente instruiu a Embaixadora dos EUA junto à ONU a assinar o documento. O tratado precisa ainda ser ratificado pelo Senado americano. 140 países já assinaram a Convenção. O Brasil está entre os 60 países que já ratificaram o documento. O tratado, que é válido no país desde agosto de 2008, foi o primeiro a ganhar status constitucional no país. [...]" (Patricia Almeida, Nova York)
Fonte: Agência Inclusive

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Escola para Todos, por Filipa Moreno

julho 23, 2009

“Todos diferentes, todos iguais” é o princípio que justifica o projecto da Escola Inclusiva. As crianças deficientes têm um lugar entre os outros alunos, porque para os mais pequenos a diferença está presente em todos nós – apenas se nota mais nuns do que noutros.

Ao entrar no recreio o cenário que surge é o esperado espaço de brincadeira da escola primária. O som das vozes alegres, risos e canções. Uma partida de futebol, jogos estratégicos, jogos de escondidas, lengalengas acompanhadas de palmas. Só com um segundo olhar, mais atento, as diferenças saltam à vista: nos grupos de crianças mergulhadas no mundo do faz-de-conta das brincadeiras, uma delas tem trissomia 21 e outra perturbações do espectro do autismo.

É assim no Externato O Nicho em S. João do Estoril, onde 20 por cento dos alunos têm Necessidades Educativas Especiais (NEE). Surdez, paralisia cerebral, trissomia 21, perturbações do espectro do autismo, síndrome de Nail Patella, hiperactividade, défice de atenção – durante os longos anos de experiência em inclusão deste colégio foram e são hoje incluídas crianças com estas e outras patologias. Os colegas recebem-nas e aceitam as suas diferenças muito naturalmente.

O ideal da inclusão tem crescido no sistema educativo português nos últimos anos. A inserção de alunos com Necessidades Educativas Especiais em turmas de funcionamento regular é o que se procura para o futuro, na tentativa de alcançar o modelo de Escolas Inclusivas, que visam a igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolar.

A Escola Inclusiva, democrática na sua essência, pretende ser o espaço onde todas as crianças podem usufruir de uma educação adaptada às suas especificidades, com vista à melhor preparação académica. Privilegia também a componente cívica através da inclusão das diferenças de cada aluno e é um meio de socialização que fomenta a consciência da diversidade.

A flexibilidade deste modelo de ensino implica a adaptação das estratégias pedagógicas às diferenças mais acentuadas, ou seja, às Necessidades Educativas Especiais.

Nova legislação só contempla necessidades permanentes

O conceito de Necessidades Educativas Especiais tem tido várias acepções, não havendo consenso quanto à sua definição. A Declaração de Salamanca, documento elaborado pela Organização das Nações Unidas em 1994, considera como alvo principal deste ensino “todas as crianças que apresentem, em algum momento da sua vida, dificuldades acrescidas no processo de aprendizagem e desenvolvimento”, como esclarece Clarisse Nunes, docente da Escola Superior de Educação e Lisboa na área de NEE.

Alguns estudiosos desta matéria clarificam o conceito, como é o caso de Rune Simeonsson, professor e especialista em NEE e colaborador da Organização Mundial de Saúde. Simeonsson distingue dois grupos – as NEE de alta-intensidade e baixa-frequência, como as deficiências resultantes de alterações funcionais e estruturais do próprio organismo, que são permanentes; e NEE de baixa-intensidade e alta-frequência, decorrentes de problemas temporários e contextuais. A este grupo pertencem dificuldades de aprendizagem, distúrbios de comportamento, de atenção e emocionais.

Embora não indique uma definição clara de Necessidades Educativas Especiais a nova legislação adopta a categorização de Simeonsson, apontando como alvo as crianças cujas necessidades específicas revelam um carácter permanente. Este aspecto tem resultado no descontentamento de muitos profissionais da educação que lidam com alunos com NEE, argumentando que o conceito imposto pelo Decreto-Lei n.º 3/2008 é demasiado restrito, uma vez que na legislação anterior estavam também contempladas as Necessidades Educativas Especiais de carácter temporário.

Para estes casos de dificuldades menos profundas, o DL n.º 3/2008 remete às escolas a criação de respostas a tais necessidades, o que pode gerar um problema ao nível dos recursos, pois “a escola tem que lhes dar resposta não com serviços de educação especial mas com serviços de apoio socioeconómico, que pode não ter”, aponta Clarisse Nunes.

A inclusão de crianças com deficiências permite-lhes ter contacto com o padrão normal de socialização e com os seus pares. Como explica Patrícia de Sousa, psicóloga de desenvolvimento infantil, “é na primeira infância que se fazem as maiores aquisições e em que a maturação em termos neurológicos está aberta a que haja essa aprendizagem, através da imitação, observação, socialização. É importante que isso seja feito num ambiente estruturado e convencional”.

A principal distinção entre as escolas de ensino regular que promovem a inclusão e os estabelecimentos de ensino especial é esta possibilidade de proporcionar no meio escolar uma representação da sociedade, preparando os alunos para a vida futura. Patrícia de Sousa aponta que “a criança até já pode estar a ter as adaptações de que precisa ao nível da sua deficiência”, como nos estabelecimentos de ensino especial, “mas não está em convivência com o padrão normal e sim com comportamentos menos convencionais”.

No ensino privado só existe apoio no pré-escolar

No ensino privado, o destacamento de professores e técnicos para o apoio a alunos com dificuldades não existe no 1º Ciclo, mas apenas no pré-escolar. No Externato O Nicho, apenas os dois alunos com deficiências do pré-escolar têm acompanhamento disponibilizado pelo Ministério da Educação. No 1º Ciclo, cabe aos pais dos alunos com NEE a contratação de apoios especializados, ou seja, professores de ensino especial e técnicos que trabalham individualmente com os alunos.

Será o caso de Guilherme, que tem 3 anos e paralisia cerebral. Apesar de estar a ser acompanhado por uma educadora do ensino especial, perderá este apoio quando entrar para a primária. Cláudia Rocha, mãe de Guilherme, conta que “é uma criança que apresenta um bom desenvolvimento de acordo com a patologia dele, mas que irá sempre necessitar de apoio do ensino especial, mais atenção e dedicação, além de uma terapeuta da fala, de uma terapeuta ocupacional, entre outras coisas mais.” Explica também que será “muito positiva a inclusão dele no meio de outras crianças da mesma idade que não têm problemas. Isso irá ajudá-lo a adquirir e estimular determinadas competências que serão importantes no seu dia-a-dia.

A partir do próximo ano, Guilherme frequentará O Nicho, onde também estuda a sua irmã Madalena, de 8 anos. Na turma de Madalena, do 3º ano, existem dois casos de alunos com NEE cuja inclusão foi bem sucedida. Cláudia Rocha assegura que esses colegas da filha “conseguem estar na sala de aula, não provocam distúrbios nem penalizam as outras crianças. As vivências deles são muito idênticas às das crianças da mesma idade.” Apesar destes casos, Cláudia refere que tem conhecimento de situações cuja inclusão no ensino estatal não resulta, devido à falta de apoios ou à gravidade das patologias das crianças.

Para Ana Gomes, directora d’O Nicho, as despesas económicas que estes apoios requerem são muito elevadas – desde professores de apoio e psicólogos a natações, botas e coletes ortopédicos, internamentos. “Para além do colégio, estas crianças podem custar entre €1500 e €2000 por mês aos pais. Podem não precisar de tudo isto, mas depois também não têm os mesmos resultados.”

Acompanhar casos de necessidades especiais requer o trabalho de parceria entre uma equipa multidisciplinar, para a melhor adequação das estratégias educativas às especificidades do aluno. Tal como no ensino estatal, participam neste processo várias entidades, desde os pais do aluno aos professores, passando por psicólogos e terapeutas. É um método demorado e minucioso que procura a definição do Plano Educativo Individual, o currículo personalizado da criança deficiente, alternativo ao traçado para a turma.

Apesar de reconhecer que se trata de um trabalho exaustivo, Ana Gomes afirma que “é muito compensador” e que “o que eles nos dão em troca justifica tudo isto. É espectacular.”

Crianças aceitam naturalmente a inclusão

O processo de inclusão pode assumir adaptações diferentes em cada caso. A Escola Inclusiva pressupõe que as crianças com deficiências estejam inseridas numa turma de funcionamento regular e aí tenham os ajustamentos necessários às suas capacidades.

Por vezes, estas adequações levam à criação de modalidades específicas de educação, como unidades de ensino estruturado para perturbações do espectro do autismo e unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita. “Os alunos são retirados da sala”, conta Miquelina Lopes, professora de educação especial, “vão para as unidades, que são dentro das escolas”. “Fazem socialização com as outras crianças no recreio e em algumas actividades na sala.”

A especialista em NEE, Clarisse Nunes, reconhece que “estas unidades podem ser consideradas guetos, uma resposta à não-inclusão. As crianças podem estar no espaço da escola mas não haver interacção com os colegas.” Diz ainda que “é uma responsabilidade dos profissionais que estão a trabalhar com a criança, no sentido de promover oportunidades para que possam interagir e aprender uns com os outros”. Quando isto não acontece, “teremos um espaço social fechado e a inclusão não resulta”.

Para os casos de deficiências sensoriais a legislação estabelece a criação de escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos e para a educação de alunos cegos e com baixa visão.

As escolas beneficiam do apoio dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI), que eram anteriormente os estabelecimentos de ensino especial. Segundo dados do Ministério da Educação, a conversão dessas instituições para CRI acontecerá até 2013, transitando os alunos que os frequentavam para as escolas de ensino regular. O acompanhamento das crianças passa a ser dado por técnicos e profissionais dos centros de recursos, que se deslocam às escolas para prestar o apoio solicitado.

Filipa Cavalinhos, técnica de Psicologia da CERCICA (Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Cascais), explica que o trabalho destes centros passa por tecer “estratégias aplicáveis na sala de sala, ajudando os professores a encontrar materiais para responder às necessidades daqueles alunos.” Indica a necessidade da existência de uma equipa de ajuda “como é o nosso caso, que damos sessões individuais aos alunos mas trabalhamos na escola, sempre na tentativa de dar orientações para o contexto da sala de aula, para que os professores se sintam capazes de mobilizar estes métodos e seleccionar a melhor forma de trabalhar com cada aluno”.

Para as crianças, a inclusão é simples e livre de burocracias. Nestas idades a ingenuidade é verdadeira e as diferenças não são significantes. “Os miúdos têm a capacidade extraordinária de olhar para a diferença”, conta Ana Gomes, directora d’O Nicho. “Quando recebemos uma criança diferente só lhes dizemos que vão ter um amigo novo. Quando a criança chega eles olham e se tiverem dúvidas perguntam. É uma integração sempre pacífica”, acrescenta. Muito naturalmente, “são protectores se acharem que o devem ser, ajudam se sentirem que devem ajudar e não permitem se virem que não devem permitir”, recorda a directora. Para os alunos que convivem com crianças deficientes “há uma grande implicação e é positiva: acabam por aprender muito mais, não nos conteúdos académicos mas na formação da personalidade.”

Os Números

O ano lectivo 2008/2009 foi o primeiro a reger-se no quadro da nova legislação para a educação especial. Ainda numa fase inicial do projecto, o Ministério da Educação deu início em Janeiro deste ano a uma avaliação da implementação do DL n.º 3/2008, para a qual disponibilizou 215 milhões de euros.

Até ao momento, os resultados relativos a esta mudança no ensino especial constam do Relatório da Inspecção-Geral da Educação (Março de 2009) relativo à organização deste ano lectivo e apontam o aumento do número de docentes de educação especial de 3,3 para 4,3 por cento. “Permite um apoio mais efectivo aos alunos com NEE”, segundo o Ministério da Educação. De acordo com o relatório, foram identificados 3587 alunos (3,5 por cento) portadores de NEE no 1º Ciclo do Ensino Básico (estatal), entre os quais 3321 (92,6 por cento) obtiveram apoio. Avança ainda que as patologias mais identificadas na maioria dos casos referenciados consistem em limitações mentais a nível cognitivo, emocional e da linguagem.

Contudo, os dados disponibilizados não explicam se existe qualidade nas respostas às necessidades especiais dos alunos, isto é, no apoio aos 92,6 por cento de crianças." (Filipa Moreno | Revista N)

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Se fossem só esses os problemas da Educação Especial em Portugal ...

julho 16, 2009

Sindicato diz que faltam apoios, ministério nega

"O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) disse hoje que as condições das escolas e unidades da Educação Especial na Região Centro são, na "grande parte" dos casos "insuficientes e inadequadas", críticas que o ministério da Educação considera "infundadas".

O SPRC apresentou hoje em Coimbra um "levantamento de dados" relacionados com a Educação Especial na Região Centro.

Segundo o sindicato, esse "levantamento" conclui que "os alunos com necessidades educativas especiais, para beneficiarem dos apoios adequados são obrigados a percorrer, diariamente, grandes distâncias", nomeadamente 240 quilómetros (entre Vila de Rei e Castelo Branco, na ida e volta).

Por outro lado, as "condições físicas e materiais que existem nas designadas escolas de referência e nas unidades especializadas são, em grande parte dos casos, insuficientes e inadequadas".

"De acordo com a informação prestada pelas escolas e agrupamentos, em cerca de metade faltam recursos humanos, não apenas docentes, mas também assistentes operacionais/auxiliares de acção educativa e técnicos: terapeutas da fala, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos", garante o SPRC.

Contactado pela Lusa, o gabinete de comunicação do Ministério da Educação considerou as críticas do sindicato "infundadas".

"Com efeito, nunca se investiu tanto na educação especial como agora. O resultado é a melhoria significativa das suas condições - há melhores escolas e mais recursos humanos, físicos e tecnológicos", sustenta o ME numa nota sobre esta matéria.

De acordo com o mesmo texto, "a dimensão e intensidade das mudanças mereceram inclusive os elogios públicos da Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial".

O sindicato garantiu ainda que o mesmo "levantamento" permitiu concluir que "baixou o rendimento escolar dos alunos com necessidades educativas especiais que foram afastados da Educação Especial".

"Exemplos sintomáticos, recolhidos após a avaliação do 2º período lectivo deste ano" são o Agrupamento de Escolas (AE) Ribeiro Sanches, em Castelo Branco, em que dos "45 alunos com NEE" afastados da Educação Especial 40 pioraram nos resultados escolares, ou o AE de Santa Comba Dão (Viseu), com o abaixamento do rendimento escolar de 40 dos 58 alunos retirados da Educação Especial, assegurou ainda o SPRC.

"Houve uma mudança de paradigma na avaliação das crianças e jovens com NEE, com base em critérios predominantemente de natureza médico-psicológica. A nível nacional, estão a ser afastados milhares de jovens da educação especial", disse o dirigente sindical Manuel Rodrigues, à margem da sessão, que contou com a participação do secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira.

O Ministério da Educação, por seu turno, lembra na mesma nota envia à Lusa que " foram dadas garantias públicas, explícitas e taxativas de que qualquer criança que precise do apoio da educação especial tê-lo-á".

Segundo uma comunicado sobre Educação Especial publicado no Portal da Educação, "o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, já teve oportunidade de garantir expressa, formal e publicamente que todas as crianças que precisem de apoio serão apoiadas . Sublinhou inclusive que se existir alguma criança que não tem apoio, e deva tê-lo, as famílias devem contactar os serviços, a escola, o ME, para conseguir esse apoio"." (Lusa |DESTAK.PT)

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SURDOS pintam VERÃO

julho 03, 2009

Fonte: Francisco Goulão

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"Até onde poderei sonhar" | Reportagem SIC

julho 02, 2009


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Depoimento de uma Mãe | Inclusão?

"Bom dia a todos

Moro em Montreal, no Canadá, e por aqui a situação não é muito diferente.
Desculpe se falo algo que desagrada, mas Inclusão é o tipo da coisa para ser tratada como (longo) processo, invariavelmente doloroso, em maior ou menor escala.
Achar que a escola, a sociedade passam a adotar a Inclusão simplesmente porque um Decreto ou Lei foi assinado é não querer ver a realidade. Incluir crianças autistas no Maternal é "mole". Meu filho passou por isso e foi uma experiência muito muito boa (era meio período na escola especial e meio na regular, com intensa troca de informações entre elas e muita vontade de aprender, de ambas as partes).
Mas temos que admitir que nós mesmos, pais, algumas vezes não entendemos direito nossos filhos e temos até problemas em resolver problemas de relacionamento entre os irmãos. Imagine as professoras! Muitas só ouviram falar em Autismo nos filmes; a formação acadêmica que as habilita ao magistério é fraquíssima no assunto. E eles demandam mais atenção, muitas vezes, do que todo o resto da classe junto.
Então, não se iludam: pode-se até achar uma escola ou professora preciosos nesta área, mas a regra geral é que:
  • 1o - as escolas e professores ainda estão muito longe de estarem preparados para a Inclusão, entendendo-se isso como algo que será deveras construtivo para o desenvolvimento da criança, sem deixar traumas;
  • 2o - pais que acham que a escola deve fazer isso ou aquilo porque existe um decreto em vigor e eles que se virem p/ cumprir o decreto, é comparável àqueles "bichinhos" australianos que enfiam a cabeça no buraco p/ "se livrar" do problema. Esquecem que se pode até interditar uma instituição ou se punir pessoas por não cumprir a lei, mas deixar crianças na porta da escola pela manhã e ir buscá-las à tarde, confiando no "poder da Lei" somente, pode ser muito prejudicial à criança. E, como diz meu filho, "aí já era!". Vcs vão arriscar?
Por aqui o modelo é diferente, depois que várias tentativas de "Inclusão clássica" troxeram mais prejuizos que benefícios (nas palavras do primeiro professor do meu filho, na escola elementar ainda, que era Mestre em Ed. Especial): a escola pública que frequentávamos tem turno único (8 às 3) e tinha duas salas especiais para autistas: uma turma de 6 a 9 anos e outra de 10 a 12, com dois profissionais "a bordo" e no máximo 6 crianças em cada uma. Eles tinham toda a "parte acadêmica" nestas salas e se benefeciavam da inclusão social no ônibus da escola, na ed física no ginásio, nos passeios, nos intervalos no pátio, nas frequentes gincanas entre as turmas, onde eles eram distribuídos pelas turmas "normais", enfim, tinham muitos colegas, eram conhecidos, amados e ajudados por todos nestas frequentes atividades extra classe, pois o sistema os protege das naturais chacotas que vêm dentro da aula de ciências ou matemática, por exemplo. E olha que o currículo por aqui é muito mais fraco que no Brasil.

Após passar mais de 4 anos neste esquema, meu filho terminou o ensino elementar com um nível de desenvolvimento social e de comunicação fantástico. Por conta disso, resolvemos colocá-lo numa escola secundária "semi-especial", isto é, uma escola que tem poucos alunos por sala (máximo 12) destinada a alunos com problemas de aprendizagem, não necessariamente autistas. Ele e outro colega (também autista) passaram este 1o ano com uma auxiliar em classe, mas o esquema era o de uma sala regular, com currículo acadêmico regular diferenciado (um pouco mais fraco - tem isso por aqui), mas com nada do que conheço destinado especificamente a pessoas como os nossos filhos.
Resultado: Daniel até ficou mais "experto" e independente, mas ficou muito mais autista (estereotipias, ecolalias, resistente a mudanças, diminuiu a interação comunicativa, ficou mais nervoso em casa e em lugares públicos, etc). Estamos transferindo ele para a escola especial, que tem o mesmo conteudo acadêmico e até formação profissional, mas principalmente tem programa escolar desenvolvido para autistas, com toda a sorte de estimulação que faz com que eles se desenvolvam mais. Outro aspecto é que tiramos ele da pressão diária que sofria dos colegas "normais", adolescentes como ele. É da idade e acontece mesmo que um exército de professores e monitores estejam vigiando todo o tempo.

Portanto, pelas estórias que ouvi e por experiência própria, eu, que era adepto fervoroso da Inclusão nos moldes do que se fala aqui (aquela do decreto), mudei de opinião. Defendo a Inclusão total no Maternal e, à medida que vão crescendo, vamos dosando esta Inclusão, para que tenham o máximo ganho da socializaçào (convívio e participação com todos) e do desenvolvimento em outros aspectos que só programas customizados às suas necessidades, em ambientes protegidos, oferecem uma relação custo X benefício (psicológico) amplamente favorável.

E ainda um último detalhe: manter um ajudante em sala de aula p/ nossos filhos custa dinheiro. Será que os outros pais estão dispostos a "rachar" esta conta numa boa ou isso, por si, já não seria motivo de rejeição aos nossos meninos?

Como falei no início, esta é somente minha opinião, baseada na minha experiência. Ninguém é obrigado a concordar com ela. Mas tenho a impressão que partir para o confronto, partir para a Justiça e/ou Polícia contra a escola, é esforçar-se para conseguir inimigos e desconstruir a Inclusão. Pensem que, do outro lado, existem outros fatores que, muitas vezes, nossos ideais não conseguem vizualizar. Cuidar de 20, 25 crianças na sala não é p/ qquer um. Imaginem colocar um dos nossos junto? Duvido que a professora consiga fazer por ele o que uma turminha de 6, com auxiliar, é capaz de fazer." (Depoimento de uma mãe em http://br.groups.yahoo.com/group/tidmania/)

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"What Can You Do?" Video Contest "What Can You Do?"


"Comedian and paralympian, Josh Sundquist, gives the 411 on the "What Can You Do?" Video Contest, sponsored by the Campaign for Disability Employment, which is looking to shatter misconceptions about PWDs in the workplace. The contest gives aspiring filmakers a chance to promote positive change AND win a prize valued at $1500! The deadline for entries is July 15, 2009." (Disaboom)

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O drama da deficiência profunda e da excusão ...

"O concelho alentejano Borba foi escolhido pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP) para construir um terceiro centro para deficientes profundos. Borba é o terceiro município do país, depois de Fátima e Viseu, que poderá vir a ter um centro do género. O projecto aguarda ainda resposta do Programa Operacional Potencial Humano para apoio financeiro.

O presidente da UMP, Manuel Lemos, explicou que o investimento pretende dar "resposta a uma lista de espera que, neste momento, é de 600 pessoas, sobretudo crianças". O responsável afirmou que são "muitas as solicitações" às quais as Misericórdias "não podem responder", sublinhando, por outro lado, "não serem muitas as pessoas que, em Portugal, querem fazer este trabalho ao nível da deficiência profunda".

Sublinhando que a UMP "quer ter capacidade a nível nacional e qualidade na resposta", Manuel Lemos pretende que a futura unidade seja melhor quanto ao espaço, quando comparada com as instalações em Fátima e o de Viseu. "Partindo de que os dois centros são já de excelência, em Borba vamos tentar melhorar, sobretudo em termos da gestão de espaço", assegurou o responsável.

O projecto, que prevê gerar uma centena de postos de trabalho, foi candidatado ao Programa Operacional Potencial Humano. Se a candidatura for aprovada, está previsto um financiamento de 70 por cento da verba necessária à construção. Reunida esta verba, as Misericórdias estão em condições para avançar com a obra. Caso contrário, a obra, para a qual foi doado um terreno, não pode prosseguir, admitiu Manuel Lemos, apesar de se acreditar numa resposta positiva.

O centro em Borba será o terceiro das Misericórdias para deficientes profundos e terá uma capacidade para 70 a 75 utentes.

O primeiro surgiu em 1989 em Fátima. O Centro de Deficientes Profundos João Paulo II recebe 192 utentes na valência residencial, com idades compreendidas os dois e os 45 anos à data do internamento. Já a valência educativa integra 34 crianças e jovens, com necessidades educativas especiais de carácter permanente.

Em Viseu, está instalado, desde 2001, o Centro de Deficientes Santo Estêvão, com 60 utentes na valência residencial, a que somam mais 30 no centro de actividades ocupacionais, este a funcionar desde o ano passado.

Manuel Lemos anunciou ainda que, em Fátima, junto ao actual centro para deficientes, a UMP quer construir uma unidade para integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados.

A candidatura vai ser apresentada a curto prazo, sendo que o objectivo da União das Misericórdias Portuguesas é direccionar o espaço para utentes com Alzheimer." (Lusa apud Público online)

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Alunos da Universidade do Minho criam sistema de apoio para cegos

Imagem: Ciência hoje | Soluções para melhorar vida de invisuais

"Um grupo de alunos da Universidade do Minho concebeu um sistema de apoio à mobilidade e segurança de pessoas cegas ou de baixa visão no interior de edifícios, baseado em comunicações móveis. O investigador Luís Botelho Ribeiro, do Mestrado em Engenharia das Comunicações, que orienta o projecto, explica que os alunos apresentaram 13 propostas para a construção de um sistema “que melhore a vida diária dos cidadãos invisuais”.

A apresentação das propostas dos alunos de Mestrado em Engenharia das Comunicações ocorre amanhã, no campus de Azurém da Instituição em Guimarães. Além de Luís Botelho Ribeiro, o projecto envolveu ainda os docentes Filipe Meneses, do Departamento de Sistemas de Informação, e António Esteves, do Departamento de Informática.


O investigador sublinhou que as propostas foram objecto de trabalhos de desenvolvimento de hardware e software ao longo do segundo semestre deste ano lectivo. Nos termos da proposta do projecto, “as soluções deveriam assentar numa rede sem fios com pontos de acesso a que se ligaria um conjunto de dispositivos móveis transportados pelos utentes ou colocados nos seus objectos pessoais”.

Este tipo de soluções é bastante útil pois, como indicou a título de exemplo, um invisual facilmente perde contacto com um objecto que lhe pertence, uma pasta com documentos ou um telemóvel, facto que pode ser minimizado se esse objecto emitir um sinal sonoro.

Cada proposta compreende uma parte com a electrónica digital dos dispositivos móveis e ainda o programa em linguagem JAVA de processamento das mensagens recebidas num computador central." (Ciência hoje)

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