Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes
maio 07, 2008
"O FED – Fórum Europeu da Deficiência que tem a responsabilidade ao nível da União Europeia, defender os interesses das Pessoas com Deficiência, lançou uma campanha de recolha de assinaturas através do site www.1million4disability.eu, com o objectivo de chamar a atenção da sociedade para os problemas das Pessoas com Deficiência.
A CNOD(Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes) como representante do FED em Portugal, apela á participação de todos porque estamos conscientes que:
- Mais de 50 milhões de cidadãos são portadores de deficiência.
- As pessoas com deficiência confrontam-se diariamente com a discriminação e o preconceito em todos os domínios da sua vida.
- As pessoas com deficiência não beneficiam de um acesso igual à educação, têm uma elevada taxa de desemprego e têm, em geral, baixos rendimentos.
- As pessoas com deficiência não se podem deslocar livremente para o trabalho, restaurantes, teatro, cinema, bibliotecas, compras, encontros com os amigos ou para qualquer outra actividade quotidiana, devido à inacessibilidade dos transportes, passeios, edifícios ou outros tipos de infra-estruturas públicas.
- A livre circulação no seio da União Europeia não é mais que um sonho longínquo para as pessoas com deficiência, pois obstáculos de natureza essencialmente legislativa entravam os seus projectos de se instalarem num outro país.
- Mais de 200.000 de pessoas com deficiência na União Europeia estão internadas em instituições contra a sua própria vontade e vêem-se privadas dos seus direitos mais fundamentais.
Defendemos que a União Europeia trabalhe a favor da protecção dos direitos de todos os seus cidadãos sem distinção.
- O direito ao igual acesso à educação.
- O direito à igualdade de tratamento no domínio do emprego.
- O direito ao reconhecimento e protecção igual perante a lei.
- O direito à protecção social, à saúde e aos cuidados de longa duração.
- O direito a uma vida autónoma na sociedade.
- O direito ao acesso aos transportes públicos, aos edifícios e a todas as infra-estruturas públicas.
- O direito ao acesso às tecnologias e serviços de informação e de comunicação.
- O direito ao acesso aos bens de utilização diária.” (in site da Amnistia Internacional, aqui)
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